Volto a mim como um gato que volta cansado do peso das noites...
Como quem volta de uma guerra de interiores com feridas que pulsam ainda na dose certa, mas já não tanto...
Me dizes do meu não estar no acontecer dos teus dias.
Já não sei quais as tuas melodias, não mais desvendo os intentos teus...
Volto a mim como um corpo que convalesce e luta pelo equilíbrio.
Como soldado que viu além da conta e luta por um dormir tranqüilo.
Que quer a mudez da memória pra que nada mais doa.
Pra que tudo seja estanque se a dor recorre aflita.
Volto a mim em estrofe e verso feito o poema morado.
Venho em notas nas claves de sol em sustenido.
Volto com muitos pores-de-sol, com tardes de chuva e seus ruídos.
Volto em canto nas clássicas cordas de um noturno violão.
Volto a mim na nítida certeza de onde se escondem os limites dos meus internos corredores.
Como quem aprende a linguagem dos olhos e passa ensinamentos...
Como quem carregou um corpo inerte sobre os ombros e provou o limite da honra que pensou não ter.
Como quem, exausto em fuga de si, encontra um peito alheio e nele se recosta em alento.
Como quem enterra um filho em dor e sorri pela graça do descanso mútuo.
Volto a mim e sei que a batalha ainda é minha.
Que o que fica são restos de uma parceira esperança que levo contra as rotinas do que virá.
Volto a mim, e como já não me estás, descanso em trégua e não fraquejo enquanto durmo.
Em sonho, teus beijos sossegam meus fantasmas feito cataplasma que não sabe os seus desígnios,
mas que percebe o conforto em calma na alma de quem dele prova.
Como quem volta de uma guerra de interiores com feridas que pulsam ainda na dose certa, mas já não tanto...
Me dizes do meu não estar no acontecer dos teus dias.
Já não sei quais as tuas melodias, não mais desvendo os intentos teus...
Volto a mim como um corpo que convalesce e luta pelo equilíbrio.
Como soldado que viu além da conta e luta por um dormir tranqüilo.
Que quer a mudez da memória pra que nada mais doa.
Pra que tudo seja estanque se a dor recorre aflita.
Volto a mim em estrofe e verso feito o poema morado.
Venho em notas nas claves de sol em sustenido.
Volto com muitos pores-de-sol, com tardes de chuva e seus ruídos.
Volto em canto nas clássicas cordas de um noturno violão.
Volto a mim na nítida certeza de onde se escondem os limites dos meus internos corredores.
Como quem aprende a linguagem dos olhos e passa ensinamentos...
Como quem carregou um corpo inerte sobre os ombros e provou o limite da honra que pensou não ter.
Como quem, exausto em fuga de si, encontra um peito alheio e nele se recosta em alento.
Como quem enterra um filho em dor e sorri pela graça do descanso mútuo.
Volto a mim e sei que a batalha ainda é minha.
Que o que fica são restos de uma parceira esperança que levo contra as rotinas do que virá.
Volto a mim, e como já não me estás, descanso em trégua e não fraquejo enquanto durmo.
Em sonho, teus beijos sossegam meus fantasmas feito cataplasma que não sabe os seus desígnios,
mas que percebe o conforto em calma na alma de quem dele prova.